O solo foi, é, e continuará a ser um dos principais receptores de metais pesados. Aí são depositados, apesar da existência de algumas leis que visam a sua protecção. Esta contaminação tem sobretudo as origens seguintes: municipal e industrial (esgotos, aterros, injecção de efluentes em furos, deposição de lamas de depuração em zonas agrícolas, bacias e lagoas para efluentes líquidos e lamas, parques de lamas, tanques de armazenamento, subterrâneo ou não, cemitérios e contentores de resíduos, instalações de incineração, condutas e valas de transporte de efluentes, derrames, etc); agrícola (aplicação de fertilizantes e pesticidas); entre outras (exploração mineira, exploração petrolífera, estações de serviço, bases e actividades militares, oleodutos, tráfego, deposição atmosférica, etc.) No solo, os metais pesados tendem a ligar-se fortemente às argilas e outras partículas, concentrando-se e acumulando-se nas camadas superiores. No entanto, estes elementos podem ser “lixiviados”, acumulando-se nas águas subterrâneas. E nesse caso, a qualidade das águas subterrâneas, que muitas vezes são ser utilizadas no abastecimento doméstico, industrial ou para rega pode ser preocupante. Pois... os metais chegam à água... Estão a ver o problema?
Ciclo da Água
Saudações metálicas...
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